domingo, outubro 15, 2006

"Amor-te" na Mãe d'Água - LISBOA

Na Poesia, Vêem-na assim....

O que é belo não morre: transforma-se em outra beleza. (Balley Ardrich)

Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada. (Fernando Pessoa)

O homem fraco teme a morte, o desgraçado chama-a; o valente procura-a. Só o sensato a espera. (Benjamin Franklin)

Na Wikipedia, assim...

Morte ou óbito são termos que podem referir-se tanto ao término da vida de um organismo como ao estado desse organismo depois do evento. As alegorias comuns da morte são o Anjo da
Morte, a cor negra, ou o famoso túnel com luminosidade ao fundo.


Apesar de tudo, prefiro a primeira...Sobretudo a de Pessoa (como sempre!)

A ideia tem tanto de simples como de potencialmente chocante.
Um fotógrafo e jornalista alemã propuseram-se acompanhar 24 doentes terminais nos seus últimos momentos de vida. Histórias de vida, sentimentos, o "viver" individual de cada morte, da sua morte. E uma fotografia do momento antes e do depois... É chocante e sobretudo incomodativa pelo simples facto do tema. Temos a morte como tabu, não há que negar. Como tudo que de certo modo, não compreendemos ou dominamos.
Mas será esse olhar para o lado, esse ignorar como se daí resultasse o seu desaparecimento, melhor que uma visão humana, simples, bela e natural da questão?
Como em tudo, talvez a indiferença e negação sejam sempre o caminho mais simples e fácil, mas também, sem dúvida, o mais cruel...

Fotos muito bonitas e sobretudo as "vidas" e depoimentos de cada um, dão uma nova visão desta questão e têm um novo e concreto impacto nas nossas vidas que ainda existem, aqui e agora.

Os mortos realmente falam, e a melhor forma de anular esse conceito de fim, de silenciamento, será assim. Digo eu.

Na Mãe D'água das Amoreiras, Museu da Água, que é como quem diz, cá por Lisboa mesmo...

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