De forma pateticamente romântica
De forma pateticamente romântica, sempre imaginei os corpos celestes suspensos no Universo a vaguear ao sabor de uma brisa, onde só faltaria um qualquer reportório musical digno de tão suave odisseia…
Para uma mente mais atenta, ou nem tanto assim, ressaltam logo os seguintes erros:
- A brisa é um fenómeno característico dos planetas com atmosfera.
- Até se aceita que determinados corpos celestes estejam perdidos pelo Universo, mas como acreditar que planetas numa galáxia vagueiem, se desde pikinitos sabemos, e muito bem, que os planetas têm órbitas bem definidas?
- já para não falar que os japoneses ainda não desenvolveram tão potente amplificador...
Foi para me desfazer da minha estupidez, e nada mais, que cosmólogos e demais investigadores têm perdido largas horas de estudo confirmando o que já se suspeitava. A matéria negra existe e é ela que comanda a vida, como diria o poeta.
Explicando melhor.
Utilizando a mesma técnica que permitiu confirmar a existência da matéria escura no universo, investigadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia, conseguiram mapear aquela mesma matéria… O fenomenal deste Atlas é que mostra que a matéria escura forma um "esqueleto filamentoso invisível, à volta do qual a matéria visível (ou bariónica) vai cair e formar essa carne de estrelas e galáxias."
Mudei radicalmente a minha imagem do Universo. Afinal não somos mais do que marionetas. Muito provavelmente nas mãos de Deus... ou não.
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