ALCIDES MACHADO
Alcides Machado é realmente um grande artista, O Artista. Um ícone do "show biss" e entertainémént pelas terras amaricanas, sobretudo na área emergente dos cruzeiros pela "Pacific Coast", como se pode perceber no seu site pessoal. Natural da ilha de S. Jorge, desde catraio revela uma queda natural pro mundo da música. É nos estates que cresce como artista, mais concretamente na terra do governador mais "tonificado" a nível muscular, do mundo, a Califórnia. Define o seu estilo numa mescla fervilhante e ao mesmo tempo romântica (mas não lamechas...) de Freestyle, Club, Portuguese Romantic, Traditional and Latin Beats como o próprio indica no "myspace", recebe influências que vão de Julio Iglesias a Emanuel, ou mesmo Iran Costa, conjugando as belas e animadas canções populares das ilhas com a mais sofisticada e electrizante batida latina e disco. Pois é, nem só de baladas arrepiantes como a do último teledisco é feita a obra de Alcides. Três discos editados (Grandes Êxitos, Idolos em Espanhol e Paraíso) onde figuram canções como “Que Vida”, “Mãe Pátria”, “Voa Voa”, “A Bela e o Unicorne” (tenho pena de não poder ler a letra..), “Tic Tac” e "Chapéu de Palha", um seu grande sucesso. Mas é numa inesperada homenagem que atinge o auge da carreira: uma canção dedicada à Saudosa Princesa Diana - “Minha Princesa”, da qual grava mesmo um videoclipe (O Youtube está a falhar...).
Alcança já novos palcos, como indica o seu site "Alem de tambem cantar em Inglês Alcides é fluente no idioma Espanhol facilitando-o a penetrar-se com muita aceitação no mercado latino." De facto, desde os tempos do canal Viver/vivir da Tvcabo, que o idioma espanhol facilita à "penetração no mercado latino". Quem não se lembra do saudoso "Sí, carino"?
Enfim, Alcides Machado, um nome a reter. Apenas um reparo: o português. Apesar da qualidade poética ser inequívoca e extraordinária, há que ter algum cuidado nas letras.
A saber: na música "Labandeira", surgem-me algumas dúvidas...
Labandeira, Labandeira
Quem nao segue atua sina
Co'a paixao que ate me deixa
Explotando em sua zina
(Ora, explotando até aceito, como anglicismo rebuscado, apesar de ele querer dizer "explodindo". Agora, zina??)
Seguinte....
Nao encontras o teu ninho nao
Nem esconderijo de ninguem
Porque voas ramo em ramo
E assim vives no avivem
(Rimar com ninguem é realmente dificil, mas avivem??)
ave robas a esperanca, mas
mas regressas sempre aqui parar
Das-me voltas a cabessa
Logo voltas a voar
("...mas regressas sp aqui", não rimaria com voar. Então fica: mas regressas sempre aqui parar. E tá feito! A gramática é pra conservadores bacocos... Assim como a ortografia. Uma chatice...)
E assim como assim, os amaricanos nem sabem assim tanto de português, portanto... "Fala comigo, Desabafa pra mim..."
1 comentário:
É uma semana cheia de açorianos iluminados. Para bem do humor português o "Sempre em pé" decidiu repescar Eduardo Mourato, também este um catraio dos Açores, mas da ilha de São Miguel e mais precisamente da famosa terra Rabo de Peixe! A música Portuguesa cantada aos imigrantes tá safa.
Enviar um comentário